What Does Make a Difference? It’s Really Simple

This is really simple:
Suppose you want to check if some action of yours makes a difference.
How to do it?
The wrong thing to do:
Think of the consequences of your action and evaluate them to see if they fit your purposes. If they do, go on and do it.

The reason for this being wrong: If someone else does something with the same consequences, and if your doing or not your action makes no difference to the fact that THAT person will do it, then you are not necessary for those consequences, they would happen anyway.
This is also true if something, not a person, would do an action with the same consequences.

The right thing to do: Consider what would happen if you DIDN’T do your action. Subtract that from what would happen if you DID do your action.
This is the difference it would make if you did it.

There is a reason it is called a ‘difference’, it is the difference between you doing it and you not doing it.

Example: Suppose you think you will make a difference by carefully considering your vote, and voting.

Wrong: Well, I’m partially causally responsible for the election of X so my action would make a difference.

Right: If I do vote or if I don’t vote, the same candidates will be elected. Therefore my vote makes no difference.
(In more than 16000 elections in the USA it was NEVER the case that one vote would have made a difference)

The AWFUL argument people usually say: But what if everyone did it?

The reason it does not work: Everyone will NOT do it. Yes. That simple.

The reason it is awful: Compare “I don’t think I should go to the movies today, what if everione did it?”

So, when you are willing to make a difference, not feel good, not do what everyone does, not clean your consciousness. When you want to REALLY, REALLY make a difference, you should consider the difference between doing and not doing it.

It is that simple.

7 comentários em “What Does Make a Difference? It’s Really Simple”

  1. Muito inteligente… vc tem razão que deve ser pesado mais o efeito do que deixamos de fazer, e que devemos ver a diferença entre fazer ou não fazer uma coisa.

    No entanto, sua lógica parece inconsistente com sua escolha do “class action” (se bem me lembro o nome) para o problema de ações éticas num universo infinito (problema sem noção). Também, no caso de uma eleição pode não fazer diferença um voto, pois ele não tem efeito nenhum, mas em outros casos uma ação pode ter um efeito que vale a pena, mesmo que pequeno.

    Pensando no “class action”, se houvesse um grupo de 20 mil Diegos querendo um resultado na eleição, e esse resultado fosse perdido por 16 mil votos, seria mais lógico que os Diegos tomassem outra atitude e esperassem que os seus semelhantes pensassem o mesmo.

  2. O comentário acima da minha inconsistência se refere a minha posição quanto ao problema desse artigo: http://www.nickbostrom.com/ethics/infinite.pdf
    Só leia o a seguir se você leu o artigo:

    Sério, só leia se você leu o artigo. Pule o parágrafo caso contrário.
    Adotando cardinalidades transfinitas (E a hipótese do contínuo) num universo infinito com infinity shades eu adotaria class action porque acomoda melhor minhas intuições pessoais de fazer o bem ao que me circunscreve. Na prática acho razoável adotar uma visão de ética sobre o que eu tenho influência causal com uma taxa de desconto por distância. E acho também razoável assumir que não existem regiões finitas do espaço-tempo cujo valor ético é infinito. Um approach causal, com taxa de desconto por distância, hiper-reais e infinity shades resolve todos os meus problemas pessoais de ética. Class action é minha proposta para que as outras pessoas, com exigências mais sofisticadas que eu, resolvam os delas.

  3. Taí uma boa idéia, mto óbvia, fudamental para pensarmos como fazer de fato a diferença, e q, surpreendentemente, precisa ser escrita e divulgada. Sem desmerecer o trabalho intelectual de nosso amigo diego (afinal ñ é pra qq um ver o óbvio), a pergunta q me veio depois de ler o artigo é: “Pq caralhos essa idéia parece tão fora de circulação e parece guiar tão pouco a prática política por aí?”.

    Duas respostas me vieram rapidamente:
    1. Talvez essa idéia de fato guie mtas práticas políticas, mas por ser tão óbvia seus atores ñ a formulam, como se fosse algo q de tão presente ñ se vê.
    2. Acho q a prática política está mto misturada com uma “moralzinha política”. Tipo uma cartilha do politicamente correto q acaba ficando no lugar da verdadeira reflexão sobre o q é ou não importante. Enfim, roupa nova pros velhos bons costumes.
    3. Pensar nas consequências de nossas ações a nivel social é bem difícil. Aliás, fazer qq coisa a nível social é bem difícil. Precisa ter mta criatividade para fazer algo q surta efeitos sensíveis antes de vc morrer. Talvez por ser mto difícil pensar na coisa q faria mais diferença, nós nos prendamos aos caminhos mais tradicionais. Como q por uma preguiça mental (ou absoluta incapacidade) de se defrontar com um problema complexo como este.

    Não consegui pensar mta coisa, mas vai o comentário com a pergunta. Afinal, uma boa diferença de se fazer seria conseguir q as pessoas se dediquem mais a fazer a diferença do q a seguir a cartilha do “politicamente correto”.

  4. Bom post, observação importante.
    Gostei das considerações do Davi.

    Acho que estou ficando cada vez mais utilitarista, mesmo sem uma noção clara do que considero bom (ou útil), aliás, acho que vou postar algo sobre a noção de bem qualquer dia.

  5. Just a complement: one should consider not only the difference but also weight it by the relative importance of that matter. It might be reasonable to vote in a candidate even if the probability of changing the result is very small if you consider the matter to be really important.

    One can more safely consider only differences when comparing matters that are of similar importance.

  6. Só um pequeno fato, ja aconteceu q em eleiçoes muitas pessoas considerassem o proprio voto muito pouco importante pra se dar ao trabalho de ir votar e foi assim que o Le Pen quase foi o presidente da França.
    Fora isso, gostei mt do post

Deixe um comentário