Nootrópicos: rompendo o status quo bias
Nootrópicos são definidos como substâncias que aumentam a nossa capacidade cognitiva, seja por um aumento na memória, motivação, atenção ou concentração. Eles são usados pela humanidade há milhares de anos, no entanto, recentemente inúmeros novos compostos mais eficientes têm sido descobertos. A pesquisa desta classe de substâncias tende a ser orientada aos indivíduos com deficiências mentais. Só muito recentemente têm surgido pesquisas em indivíduos saudáveis. É um campo com potencial ainda pouco explorado. A razão pela qual esse tema deve entrar no pool memético geral da sociedade é muito simples: os benefícios em potencial deste grupo de substancias são enormes. A idéia de aumentar nossa capacidade cognitiva vem do reconhecimento de uma antiga falácia: a do “melhor impossível”. Aquela que diz que a evolução fez o melhor serviço possível e não devemos interferir no seu trabalho. Essa falácia tem inúmeros aspectos e está ligada a um dos bias cognitivos que temos: o status quo bias. Verificou-se em vários experimentos que os indivíduos têm uma tendência a não modificar a situação atual, mesmo quando essa modificação é benéfica. Mas existem inúmeras razões para querer melhorar o trabalho da evolução: os interesses da evolução são diferentes dos nossos (i.e: para e evolução funcionar temos que morrer, mas não queremos morrer), o ambiente em que vivemos é diferente do da evolução (i.e.: nossa cognição foi moldada para viver em grupos de centenas de pessoas na savana africana e nossa capacidade de planejamento cai exponencialmente com o tempo, no entanto vivemos numa sociedade moderna e populosa em que temos que prever como o mundo será no longo prazo) e a evolução pode ficar presa num ótimo local (i.e.: o apêndice poderia não existir e então não inflamar, mas para isso teria de diminuir gradualmente e passar por um tamanho que inflama mais).
Alguns exemplos de nootrópicos antigos são: café, chocolate e cigarro. Entre os mais recentes temos: Ritalina, Anfetaminas, Modafinil, Piracetam, etc. A seguir listarei alguns nootrópicos conhecidos e falarei um pouco sobre o seu funcionamento. Eles estão separados em 3 seções: Concentração, Memória e Outros
Concentração
Modafinil/Stavigile
Está ligado à histamina (neurotransmissor que regula o sono) faz aumentar todos os outros neurotransmissores, em ordem decrescente de aumento: dopamina, noerpinefrina, acetilcolina e serotonina. Histamina é um dos neurotransmissores do sistema ativador reticular ascendente, que vai do tálamo e tem projeções difusas excitatórias para todo o córtex. Produz mais uma calm-wakefullness do que um sentimento de concentração tensa mais característica dos outros nootrópicos para concentração. Acredita-se que existem dois sistema diferentes de ativação no cérebro, um ligado ao estado de vigilância estimulada que é ativada quando temos de lidar com algum perigo externo ou lidar com alguma preocupação; outro esta ligado a uma vigilância mais calma, um estado desperto que envolve o pensamento criativo e a capacidade de resolver problemas. O primeiro sistema está correlacionado as catecolaminas – dopamina e norepinefrina – enquanto que o segundo está ligado a histamina.


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Vigilância Calma - Vigilância Estimulada
Existem ao menos 4 estudos em indivíduos saudáveis. Um deles é um grande estudo com mais de 300 pessoas. Todos os estudos obtiveram resultados positivos com pouquíssimos efeitos colaterais como insônia numa incidência de 2% maior que no placebo. Todos os estudos obtiveram resultados positivos com pouquíssimos efeitos colaterais como um pequeno aumento da pressão arterial. Em todos os estudos se comprovou o aumento da memória de trabalho verbal e numérica. Houve um aumento do tempo de resposta nos testes, mas também um aumento significativo na taxa de acertos. Ele parece diminuir a impulsividade. Outros dois estudos do exército em pilotos que mostram um aumento considerável do desempenho em simulações de 40 e 36h com indivíduos sem dormir. Nesses estudos, após 24h sem dormir, foi ministrado 100mg de Modafinil a cada 4h para os pilotos. Atinge-se o pico de concentração plasmática em 2-3h e tem meia vida de 12h (mas o efeito diminui antes).

Ritalina
Inibibe fortemente a recaptação de dopamina e levemente a de noerpinefrina. Age principalmente no dorso-ventro lateral, região ligada primordialmente à memória de trabalho e à recuperação de memória de longo prazo.
A dopamina é o neurotransmissor ligado a concentração e as funções executivas do cérebro a age primordialmente no cortex prefrontal. Aqui temos uma imagem das projeções dos neurônios dopaminergicos:

Esses neurônios parte das regiões mais profundas do cerebro como striatum – região ligada ao controle mortor – e se projetam para o córtex prefrontal.
Quando um neurônio transmite um impulso nervoso para outro ele não pode transmitir a despolarização elétrica diretamente, pois existe um espaço entre os neurônios chamados sinapse. Para que a transmissão ocorra o neurônio pré-snaptico secreta na fenda sináptica os neurotransmissores que ficam guardados em vesículas que são expelidas na membrana celular. Uma vez lançada na sinapse pelo neuronio pré-sinaptico o neurotransmissor entre em contato com os receptores dos neurônios pós sinapsticos e influencia diretamente (no caso de receptores inotropicos – ou indiretamente – no caso de GPCR – o fluxo de cátions para o interior do neurônio o que inicia a condução do impulso nervoso no neurônio pós-sinaptico. Para que o impulso não seja transmitido ad infinitum existem inúmeros modos para que o neurotransmissor seja retirado da sinapse como difusão e a recaptação do neurotransmissor, que consistente no seu retorno ao neurônio pré-sinaptico para uso futuro.

A ritalina inibe essa receptação e mantem a dopamina na fenda sináptica por mais tempo, proporcionando uma ativação do sistema executivo do cérebro:

Existem diversos estudos, alguns apontando um ganho de até 6 pontos de QI em indivíduos com DDA. Em indivíduos saudáveis há um aumento das memórias de trabalho numérica, verbal e espacial. Pico de concentração plasmática em 1h e meia vida de 3h.
É um dos nootrópicos mais conhecidos e utilizados. Estima-se que 10% da população americana com menos de 20 anos faz uso da droga. O uso continuado por mais de 10 anos pode acarretar problemas cardíacos em pessoas com predisposição. Tem potencial de abuso.

Selegiline
Inibe irreversivelmente um catalisador da oxidação de dopamina e norepinefrina (MAO-B), o que significa que o corpo tem que fabricar de novo o catalisador para que o efeito da droga passe. Age sinergicamente com drogas que aumentam o nível de dopamina (como a maioria das drogas ativadoras) e pode dar overdose. A MAO-B não está presente na fenda sináptica, é intracelular e ligada ao lado externo das mitocôndrias.
Não existe nenhum estudo com indivíduos saudáveis comprovando a eficácia. Apesar disso têm-se mostrado inúmeras propriedades neuroprotetoras desta substancia, pois diminui a concentração de inúmeros compostos neurotoxicos encontrados naturalmente no cérebro. Alem disso a queda de produção de uma enzima responsável por degradar a MAO-B após o 40 anos é responsável por uma diminuição da concentração de dopamina na Substantia Nigra o que leva a uma redução da massa cerebral nessa área e a uma queda da saúde do individuo. A Selegiline, ao inibir a MAO-B, pode diminuir essa taxa de redução.

Aderall
Coctel de anfetaminas. Aumenta a produção e inibe a degradação de: dopamina, norepinefrina e um pouco serotonina. Aumenta concentração de dopamina, noradrenalina e serotonina na fenda sináptica, inibindo a recaptação e causando o efluxo desses neurotransmissores revertendo os transportadores dos mesmos.
São sais de anfetamina, cada um dos quatro sais com uma liberação em tempo diferente do outro, pra manter níveis sanguíneos constantes ao longo do dia. Tem potencial de abuso.
Cafeína
Um dos mais antigos, mais usados e piores nootrópicos. Mimetisa o neutransmissor adenosina e se liga ao seu receptor o inabilitando. A adenosina tem um papel inibitório no cérebro, ela é um dos metabólitos da quebra do ATP e sinaliza uma baixa disponibilidade deste no cérebro. Alem disso a cafeína e seus metabólitos aumentam as concentrações plasmáticas de adrenalina, com isso aumentando os batimentos cardíacos, pressão sanguínea e stress. Como resultado, a longo prazo ela aumenta a incidência de infartos. Após longo período de uso se desenvolve tolerância e a interrupção causa depressão, irritabilidade e sonolência.
L-Tirosina
Aminoácido, precursor de dopamina. Aumenta as concentrações de dopamina levemente. Estudos revelam desempenho semelhante a anfetaminas em pessoas sem dormir.
Complexo B
As vitaminas B1, B6, B2 e o acido pantenóico são cofatores na produção de dopamina, mas o fator limitante é a tirosina. Vitamina B6 em doses altas pode causar neuropatia das raízes dorsais da medula. O máximo indicado é 100mg de B6 por dia.
Memória
Aricept/Donepezil
Inibe reversivelmente um catalisador da hidrolise da acetilcolina. Tem pelo menos 3 estudos em individuados saudáveis, todos mostrando efeitos positivos na memória e aprendizado. Tem um estudo com pilotos que demonstrou uma maior habilidade de reter o aprendizado de procedimentos complexos do que o grupo controle após 1 mês de uso. Outro estudo com indivíduos saudáveis demonstrou um aumento da memória episódica visual e verbal, um dos indivíduos reportou fortes dores de cabeça. Há um aumento da incidência de sonhos lúcidos.
A acetilcolina é o neurotransmissor ligado a memória de longo prazo. Ela age primordialmente no striatum e no hipocampo. Aqui podemos observar as projeções dos neurônios colinergicos:

As teorias mais recentes sobre o seu funcionamentos dizem que ela tem um papel ativador na codificação e armazenamento da informação recebida e um papel inibitório no processamento de fundo:

A acetilcolinesterase é a enzima que quebra a aceilcolina a inabilitando, o aricept inibe a ação desta enzima:

Racetans
Os Racetans são uma classe de compostos que têm efeito sob a memória de longo prazo e a atenção. Seu membro mais conhecido é o Piracetam, que foi um dos primeiros nootrópicos a ser sintetizado na década de 60 e deu origem ao termo.
Piracetam: Não se sabe direito o mecanismo de funcionamento, possivelmente ele estabiliza a membrana celular e faz as bombas Na/K funcionar melhor, aumenta níveis de acetilcolina e aumenta a circulação de sangue para cérebro. É neuroprotetor e protege contra derrame, pois é um anticoagulante que atravessa a membrana hematocefalica. Tem 1 estudo antigo com 10 indivíduos saudáveis que mostrou aumento da memória verbal de longo prazo após 2 semanas de uso.
Oxiracetam: Semelhante ao piracetam, mas 4 vezes mais potente. O efeito dura cerca de 4-6h.
Pramiracetam: Até 30 vezes mais potente.
Outros exemplos: Phenylpiracetam, Etiracetam, Levetiracetam, Nefiracetam, Nicoracetam, Rolziracetam, Nebracetam, Fasoracetam, Imuracetam, Coluracetam, Dimiracetam e Rolipram.
Anirecetam: Aumenta atividade do AMPA, receptor de glutamato. O efeito dura cerca de 2h. Cerca de 8 vezes mais potente que o piracetam. O glutamato está ligado a plasticidade cerebral, ao aprendizado e a memória e determina a formação de sinapse do desenvolvimento do cérebro. Ele é um dos neutroasmissores mais ambundantes.

O aniracetam inaugurou a pesquisa de compostos conhecidos como AMPAkines, agonistas do receptor AMPA. São compostos ainda experimentais mas que demonstram ter pouquíssimos efeitos colaterais. Alguns exemplos: CX-546, CX-516, CX-614, LY-392,098, LY-404,187, LY-451,646 e LY-503,430
Outros
Arcalion: Esta envolvido no sistema ativador reticular. Aumenta a densidade de receptores de dopamina e a densidade de glutamato. Tem um efeito, ainda pouco comprovado, na memória e na atenção
Vasopressina: Hormônio que melhora a circulação de sangue no cérebro. Também conhecido como hormônio antidiurético.
Vinpocetina: Vasodilatador cerebral, aumenta a circulação dos vasos sanguíneos cerebrais e a memória de médio prazo.
Nicotina: Aumenta o funcionamento dos receptores de Acetilcolina e a concentração. A substância mais letal já conhecida pela humanidade.
Lecitina/Colina: Precursor de acetilcolina. Aumenta a concentração de acetilcolina levemente. A colina pura é muito mais eficaz, pois está em maior concentração.
Vitamina B5: Cofator de síntese de acetilcolina.
Creatina: Aumenta disponibilidade de energia no cérebro. É a principal fonte energética do mesmo.
Coenzima Q10: Aumenta disponibilidade de energia no cérebro, tem papel no ciclo de Krebs na mitocôndria (e faz bem pra um bando de outras coisas).
Aspectos Éticos
Cafeína, Nicotina e Ritalina desenvolvem dependência e aumentam o risco de infarto. Nicotina em especifico é o maior fator de risco de todas principais causas de morte conhecidas. Modafinil, Aricept, Piracetam e outros apresentam efeitos colaterais pouco graves com uma incidência baixa, não desenvolvem tolerância e não viciam. Piracetam em especifico é uma das substancias menos tóxicas conhecidas e é neuroprotetor. Apesar dessas informações serem largamente conhecidas no meio cientifico a população se recusa a uma mudança de habito por influencia do status quo bias e as drogas com maior incidência de efeitos colaterais e menos eficientes continuam a serem mais usadas em vez das com menos efeitos colaterais e mais eficientes. A população em geral tem uma grande dificuldade de comparar o custo/beneficio do que ja vem fazendo (uso de café e nicotina) comparados com o que poderia estar fazendo (modafinil, aricept, etc..).
Termino com uma citação do fundador do transhumanismo, Nick Bostrom (disponivel em audio):
“There are three ways to contribute to scientific progress. The direct way is to conduct a good scientific study and publish the results. The indirect way is to help others make a direct contribution. Journal editors, university administrators and philanthropists who fund research contribute to scientific progress in this second way. A third approach is to marry the first two and make a scientific advance that itself expedites scientific advances. The full significance of this third way is commonly overlooked.
It is, of course, widely appreciated that certain academic contributions lay the theoretical or empirical foundations for further work. One reason why a great scientist such as Einstein is celebrated is that his discoveries have enabled thousands of other scientists to tackle problems that they could not have solved without relativity theory. Yet even this deep and beautiful theory is, in one sense, very narrow. While relativity is of great help in cosmology and some other parts of physics, it is of little use to a geneticist, a palaeontologist, or a neuroscientist. General relativity theory is therefore a significant but not a vast contribution to the scientific enterprise as a whole.Some findings have wider applicability. The scientific method itself — the idea of creating hypotheses and subjecting them to stringent empirical tests — is one such.
Many of the basic results in statistics also have very wide applicability. And some scientific instruments, such as the thermometer, the microscope, and the computer, have proved enormously useful over a wide range of domains. Institutional innovations — such as the peer‐reviewed journal — should also be counted. Those who seek the advancement of human knowledge should focus more on these kinds of indirect contribution. A “superficial” contribution that facilitates work across a wide range of domains can be worth much more than a relatively “profound” contribution limited to one narrow field, just as a lake can contain a lot more water than a well, even if the well is deeper.
No contribution would be more generally applicable than one that improves the performance of the human brain. Much more effort ought to be devoted to the development of techniques for cognitive enhancement, be they drugs to improve concentration, mental energy, and memory, or nutritional enrichments of infant formula to optimize brain development. Society invests vast resources in education in an attempt to improve students’ cognitive abilities. Why does it spend so little on studying the biology of maximizing the performance of the human nervous system?
Imagine a researcher invented an inexpensive drug which was completely safe and which improved all‐round cognitive performance by just 1%. The gain would hardly be noticeable in a single individual. But if the 10 million scientists in the world all benefited from the drug the inventor would increase the rate of scientific progress by roughly the same amount as adding 100,000 new scientists. Each year the invention would amount to an indirect contribution equal to 100,000 times what the average scientist contributes. Even an Einstein or a Darwin at the peak of their powers could not make such a great impact. Meanwhile others too could benefit from being able to think better, including engineers, school children, accountants, and politicians.
This example illustrates the enormous potential of improving human cognition by even a tiny amount. Those who are serious about seeking the advancement of human knowledge and understanding need to crunch the numbers. Better academic institutions, methodologies, instrumentation, and especially cognitive enhancement are the fast tracks to scientific progress.” (Nick Bostrom)
Referencias:
Artigos em farmacologia (maioria pós-2002):
Activation of the reticulothalamic cholinergic pathway by the major metabolites of aniracetam
Aniracetam enhances cortical dopamine and serotonin release via cholinergic and glutamatergic mechanisms in SHRSP
Aniracetam in the treatment of senile dementia of Alzheimer type (SDAT) results of a placebo controlled multicentre clinical study
Aniracetam Reversed Learning and Memory Deficits Following Prenatal Ethanol Exposure by Modulating Functions of Synaptic AMPA Receptors
Antidepressant-like effects of aniracetam in aged rats an tis mode of action
Cholinergic enhancement of episodic memory in healthy young adults
Cognitive enhancing effects of modafinil in healthy volunteers
Deprenyl (Selegiline), a Selective MAO-B Inhibitor with Active Metabolites; Effects on Locomotor Activity, Dopaminergic Neurotransmission and Firing Rate
Donepezil and flight simulator performance Effects on retention of complex skills
Donepezil and Related Cholinesterase Inhibitors as Mood and Behavioral Controlling Agents
Donepezil for dementia due to Alzheimer’s disease (Review)
Donepezil Improves Cognitive Performance in Healthy Pilots
EEG-tomographic studies with LORETA on vigilance differences between narcolepsy patients and controls and subsequent double-blind,placebocontrolled studies
Effect of repeated treatment with high doses of selegiline on behaviour, striatal dopaminergic transmission and tyrosine hydroxylase mRNA levels
Effect of selegiline on dopamine concentration in the striatum of a primate
Effects of aniracetamn term on delayed matching-to-sample performance of monkeys and pigeon
Effects of modafinil on cognitive and meta-cognitive performance
Effects of modafinil on vestibular function during 24 hour sleep deprivation
Effects of modafinil on working memory processes in humans
Effects of selegiline alone or with donepezil on memory impairment in rats
L-Methamphetamine and selective MAO inhibitors decrease morphinereinforced and non-reinforced behavior in rats; Insights towards selegiline’s mechanism of
Mania associated with donepezil
Modafinil improves rapid shifts of attention
Modafinil Improves Symptoms of Attention-DeficitHyperactivity Disorder across Subtypes in Children and Adolescents
Donepezil and related cholinesterase inhibitors as mood and behavioral controlling agents
Enantioselective determination of modafinil in pharmaceutical formulations by capillary electrophoresis, and computational calculation of their inclusion complexes
Pharmacokinetic study of aniracetam in elderly patients with cerebrovascular disease
Psychoactive Drugs and Pilot Performance A Comparison of Nicotine, Donepezil, and Alcohol Effects
Pyrrolidone derivatives
Reinforcing effects of modafinil influence of dose and behavioral demands following drug administration
Relevance of Donepezil in Enhancing Learning and Memory in Special Populations A Review of the Literature
Selegiline’s neuroprotective capacity revisited
Site-specific activation of dopamine and serotonin transmission by aniracetam in the mesocorticolimbic pathway of rats
Synergistic effects of selegiline and donepezil on cognitive impairment induced by amyloid beta (25-35)
The effects of Modafinil on Aviator Performance during 40 hours of continuous wakefulness A UH-60 helicopter simulator study
The efficacy of modafinil for sustaining alertness and simulator flight performance in F-117 pilots during 37 hours of continuous wakefulness
The Glutamate Receptors
Trophic effects of selegiline on cultured dopaminergic neurons
NCAM in Long-Term Potentiation and Learning (Hartz, forthcoming)
Reversal of cognitive deficits by an ampakine (CX516) and sertindole in two animal models of schizophrenia—sub-chronic and early postnatal PCP treatment in attentional set-shifting (Broberg, forthcoming)
Enantioselective determination of modafinil in pharmaceutical formulations by capillary electrophoresis, and computational calculation of their inclusion complexes (Azzam, forthcoming)
Livros de Neurociência:
Foundations in Evolutionary Cognitive Neuroscience (Platek, 2009)
From Molecules to Networks, Second Edition: An Introduction to Cellular and Molecular Neuroscience (Byrne, 2009)
Fundamental Neuroscience, Third Edition (Squire, 2008)
Neurotransmitters and Neuromodulators – Handbook of Receptors and Biological Effects (Wiley, 2006)
Acetylcholine in the Cerebral Cortex, Progress in brain research (Descarries, 2004)
Neurotransmitters, Drugs and Brain Function (Webster, 2001)
Artigos em Neuroética:
Cognitive Enhancement, Lifestyle Choice or Misuse of Prescription Drugs? (Racine, forthcoming)
Smart Policy: Cognitive Enhancement and the public interest (Bostrom, forthcoming)
Cognitive Enhancement: Methods, Ethics, Regulatory Challenges (Bostrom and Sandberg, 2009)
Human Enhancement Ethics: The State of the Debate (Bostrom and Savulescu, 2009)
The Wisdom of Nature: An Evolutionary Heuristic for Human Enhancement (Bostrom and Sandberg, 2009)
The Normativity of Memory Modification (Sandberg, 2008)
Converging Cognitive Enhancements (Bostrom and Sandbeg, 2006)
‘Smart Drugs’ do they work Are they ethical Will they be legal (Rose, 2002)
Depois de escrever esse texto dei uma procurada no google para ver o que estava sendo escrito por ai sobre o assunto em portugues e fiquei extremamente assustado. Acreditava que meu humilde texto seria um entre muitos por ai a descrever as caracteristicas dessas substancias. De fato é, a quantidade de resultados em portugues é enorme. O que me chocou no entanto foi a qualidade e a extrema falta de informação. E não falo só de blogs espalhados por ai mas também de artigos da Scientific American brasileira, Istoé, Época, Veja, etc.. A total falta de informação dos autores de varios destes textos vem acompanhada de uma curiosa habilidade especulativa sobre o assunto, uma especie de má filosofia sobre assuntos cientificos. Por exemplo, num artigo da Scientific American é possivel encontrar a seguinte perola:
“Uma resposta possível pode estar numa geração anterior de drogas já aprovadas, que aumentam a cognição – o metilfenidato (Ritalin) indicado para a atenção, o donepezil para o Alzheimer e o modafinil, prescrito para a narcolepsia. Essas drogas já são consumidas por adultos normais que querem melhorar sua percepção e desempenho mentais. Os usuários acreditam piamente que essas drogas melhorem o desempenho cognitivo, embora praticamente nenhuma pesquisa ateste isso. Algumas sugerem que não superam uma droga encontrada na maioria das mesas do café da manhã [cafeína].” ( http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_busca_da_pilula_da_inteligencia_3.html )
Qualquer um que passe os olhos sobre a maioria dos artigos citados nas referencias do meu post pode verificar facilmente que todas essas drogas tem varios estudos em pessoas saudaveis. Alem disso a cafeina é um dos nootropicos com mais efeitos colatereis e aumenta a incidencia de problemas cardiovasculares (muito mais que a ritalina por exemplo que é um dos nootrópicos com maior risco) alem disso ela provoca diversos efeitos desagradaveis como ansiedade e taquicardia numa incidência muito maior que qualquer outro nootropico citado no meu texto (por essa razão que nem a citei).
Não sei direito o que fazer a respeito diante de tanta falta de informação. A unica coisa que consigo pensar agora é pedir aos leitores que divulguem o máximo possível as informações corretas.
Cara muito bom seu artigo, pqp!!! Isso foi para faculdade??? Po gostaria de tirar duvidas com vc.
Excelente artigo! Baixei as referências, vou dar uma lida nelas também.
O que acha de incluir a cafeína? Ela parece ter riscos, e ter alguns efeitos nootrópicos também.
Aqui tem um artigo que indica 10 nutrientes que podem potencializar a atividade cerebral (alguns dos quais já mencionados), e suas fontes na alimentação:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4067.shtml
Não falei da cafeína pois ela já é divulgada demais. Seria melhor se todos substituissem café por modafinil, por exemplo. Os riscos sao muito menos, os efeitos indesejáveis também e os benefícios são maiores.
Esses dias fiz uma apresentação mais completa sobre o tema na USP. Aqui esta ela: http://rapidshare.com/files/281340405/Apresenta____o_-_nootropicos.pdf.html
Olá João, primeiramente obrigado por compartilhar sua experiência. Gostaria de saber se ainda possui está apresentação nos seus arquivos – ainda que seja uma outra versão.
Atenciosamente,
Pedro Bürgerbräu
O post passou por extensa modificação. Tentei colocar a maioria dos dados da apresentação no texto.
Ficou muito bom.
muito interessante,e´o que posso afirmar ja que tenho problemas com a cogniçao.Obrigado.Marco.
Gostaria de saber se já existe o pramiracetam a venda no Brasil e onde posso encontra-lo, me parece que nos EUA, essa droga é vendida como suplemento alimentar, se puder me ajudar agradeço.
Pessoal, alguém pode aprofundar um pouco a seguinte questão:
“Quais os efeitos esperados (bons/ruins) considerando o uso contínuo da arcalion ou mdafinil?”
Obrigado,
Moisés
Moisés,
O produto ARCALION é um “racetan”, e seu efeito tem sido objeto de muitas discussões quanto a sua eficácia ou não ao fim a que se propoem. É quase um “Ginko-biloba” industrializado.
Já o Stavigile (modafinila no Brasil) tem os seguintes efeitos:
– Ausência do sono (não é insônia, é simplesmente a ausência da vontade de dormir, porém se o indivíduo estiver já com um certo “overflow” de hipocretina ou de adenosina difosfato no sangue, eventualmente poderá adormecer normalmente ao se deitar;
– Aumento da atividade cognitiva: Tem um acréscimo na necessidade de aquisição de informações. Dá vontade de estudar, filosofar, reter algo que parecia não ser inteligível;
– Clareza e fluidez no raciocínio: O raciocínio lógico fica facilitado. P. Ex: Questões que envolvem articulação estratégica ou financeira ficam solúveis. Há um aumento no planejamento negocial, financeiro, social, e profissional.
Porém, estes efeitos não são duradouros com o uso contínuo do fármaco Stavigile, devido à reação de taquifilaxia (resistência específica) comum em todo o SNC para sua própria proteção.
Para que os efeitos sejam satisfatórios devem ser esporágicos, ou de outra forma deverá haver uma potencialização enzimática (hepatócita) pelo CYP 2A29, que é responsável pela adaptogênese e “clearence” no organismo, porém pode ocorrer uma sobreposição dos efeitos colaterias.
Stavegille pra mim não causou nem um efeito,não sei se e porq a ritalina e insubstituível.
bom artigo
ajudou muito devido a grande falta de informação na web
bom trabalho
Excelente artigo! Está nos meus favoritos para inspirar novas pesquisas.
Parabéns!
olá jáme informei bastante sobre tal assunto e acho que o melhor artigo até agora é o seu! tenho uma duvida sobre a administração de mais de um medicamento . é seguro administrar modafinil e aricpt com tomadas diarias.
Muito bom !!!! Só falta um espaco para conversa e troca de experiencia relacionada aos nootropicos.
O pramiracetam eu nunca consegui encontrar e aliás… Só existe informação sobre a droga em inglês na internet, que eu dei uma boa olhada e no fim fiquei com mais vontade ainda de experimentar, mesmo que seja meio caro.
Ninguém sabe mesmo aonde encontrar no Brasil ou se existe algum jeito de importar?
Parabéns pelo artigo!
Gostaria de saber se ele está atualizado, já que é de 2009.
Certamente ocorreram avanços na área.
Obrigado!
Fala pessoal.
Então, eu já fiz uso do aniracetam. Os efeitos foram bem positivos, mas não é algo que eu consegui perceber de imediato. Pra falar a verdade, só percebi mesmo quando parei de tomar e comparei. Muitas matérias na faculdade, então usei essa pequena grande ajuda: de manhã, duas capsulas de Arcalion (sulbutiamina), suplemento vitamínico na hora do almoço (Centrum, Daily Formula, etc) e, meia hora antes de começar a estudar, tomava uma capsula de aniracetam, uma de colina e uma colher de azeite.Quando estudava por mais de 3 horas, eu renovava a dose de aniracetam e azeite.
Aniracetam eu nunca vi vendendo no Brasil, só o piracetam mesmo (Nootropil). O aniracetam eu comprava na SmartPowders. Eles pararam de enviar pro Brasil mas, como eles também possuem uma loja no eBay e eu tenho uma boa qualificação por lá, eles continuaram me vendendo. Eles pararam de vender por conta dos atrasos dos Correios e Alfândega daqui. Muita gente reclamava, pedia dinheiro de volta sem eles terem culpa.
E gente, vale ressaltar que o aniracetam não foi regulado por agências de saúde do EUA e nem aqui no Brasil. Assim sendo, não existem dados oficiais sobre alergias, reações, macumbas, nada do tipo. Vale sempre ter a consciência disso. Muito embora relatos negativos sejam nulos.
Muito interessante, o brasileiro precisa de informação.
onde encontrar pramiracetam em Brasília / DF ? essa substância foi aprovada no Brasil? encontrei ela para venda no ebay, mas não tenho certeza de que passará pela alfândega
http://www.ebay.com/sch/i.html?_nkw=pramiracetam
Por que não utilizar modafinil, ritalina, e donepezila para estudar, produzir e trabalhar? acaso não estamos em uma democracia e temos o livre arbítrio? eu uso para trabalhar e estudar, e fazem sim uma grande diferença. Faz mal? mais do que a coca-cola, os enlatados e o fluor na água? O que realmente faz mal, e ninguém diz com todas a palavras, é a TV, a exploração do Estado (governo), é um sistema que obriga as pessoas (leia-se classe “c”) a viver como indivíduos “menos humanos”. Aí vem alguém e diz: -mas é dopping intelectual. Ok. E quem pode pagar boas escolas, e, não precisando trabalhar, se dedicam às grandes carreiras elitizadas que terão os 97% da riqueza e perpetuarão este sistema? Isto também não é uma trapaça, um “dopping” financeiro? Quem tem a “ousadia” de trabalhar no Brasil, dentro da formalidade fiscal, está trabalhando aproximadamente 5 meses para pagar os impostos. Isso mesmo. metade do ano é do governo, e metade é dos credores.
Sobra o que? sobra a audácia de se aventurar à fármacos que eventualmente podem ser o ponto decisivo entre ser mais um “bigbrotheiro” e “noveleiro”, satisfeito (como aquela música de Raul – Ouro de tolo) por ter um chevette 77, e etc, ou ser um “intruso” no mundo dos bem-sucedidos graças aos fármacos que lhe deram um “upgrade” intelectual. Recomendo? não. Uso? sim, e tenho tido ótimos resultados. E antes que alguém me venha com argumentos tipo: “-efeito colateral, faz mal, etc… ” já vou logo adiantando: ficar velho e pobre acaso também não faz mal? Por que não tentar, já que há chances de sucesso?
Escrevi um texto com informações mais atualizadas sobre o Modafinil: http://wiki.lesswrong.com/wiki/Biological_Cognitive_Enhancement
Em breve uma tradução dele estara disponivel no site do IERFH (www.ierfh.org)!
Modafinil: Modafinil effects are mediated trough neurotransmitters histamine and dopamine. Histamine regulates the state of wakefulness. Dopamine has important roles in motivation, cognition, reward, attention and working memory [11]. There are at least 7 studies on the cognitive enhancement properties of modafinil in healthy individuals [20] [21] [22] [23] [24] [25] [26]. Those studies’ results were:
Enhanced performance on tests of digit span, visual pattern recognition memory, spatial planning and stop signal reaction time [25].
Lower error rate in a visual spatial task[24].
Improved fatigue levels, motivation, reaction time and vigilance[23].
Improvement on spatial working memory, planning and decision making at the most difficult levels, as well as visual pattern recognition memory following delay and subjective ratings of enjoyment of task performance [26] .
Decreased impairment in vestibular function in 24h sleep deprived individuals[22].
Decreased impairment on performance in a flight simulation test in 30h and 40h sleep deprived individuals[20] [21].
No adverse effects were reported in none of these studies, however this wasn’t the target of any of them.
Many other studies in non-healthy patients have found some adverse effects[27], but have confirmed its safety and – so far – no addiction potential profile. However, research on its long-term safety is deeply needed.
Excelente texto! Gostaria de saber se o Aniracetam também aumenta a quantidade de acetilcolina, já que é isso que tenho lido por aí. O seu texto foi o primeiro que li a respeito de aumento da atividade do AMPA, receptor de glutamato. Sou leigo no assunto, então estou procurando entender na medida do possível. A acetilcolina está ligada apenas à memória ou ao aprendizado também?
Daniel, me permita fazer um comentário: A acetilcolina está ligada a cognição em uma forma mais ampla e indireta, por assim dizer. Ela, tem como principal objetivo a regulação do sistema autônomo (especificamente o parassimpático), vindo a causar um “facilitamento” na plasticidade cerebral (deformação dos neurônios).
O glutamato tem como regra a excitação dos demais neurotransmissores, sendo este o aminoácido mais abundante no cérebro, apesar de não passar, via ingestão, pela barreira hemato-encefálica e sendo sintetizado pelo cérebro a partir de glicose (fosforilização) e ATP (creatina). O execesso de glutamato é altamente tóxico e nocivo ao cérebro, sendo que há relatos de várias moléstias causadas por este fato: hiperatividade, esquizofrenia, AVC, etc…
Só fazendo um adendo:
A NE (noroadrenalina ou noreprinefina) é o neurotransmissor responsável pela resposta do indivíduo aos estímulos externos, sendo que se há relevancia em um fato concreto (se é perigo, prazer, ou interessante) há um pico de NE e consequente registro no hipocampo a partir de uma série de eventos hormonais e etc.
O excesso de NE torna o indivíduo “ligado”, e a sua ausência o torna apático.
Se o moderador permitir, eu gostaria de deixar o seguinte endereço:
“http://www.psiquiatriageral.com.br/cerebro/neurotransmissores.htm”
Há muita informação, de maneira clara e objetiva, que poderão vir a serem úteis.
Sim, aumenta, no entanto a maior parte do seu funcionamento se dá atravez da atividade no reeptor AMPA de glutamato.
A acetilcolina tem papel na fização de longo prazo do aprendizado, ou seja, na retenção.
Meu caro João Lourenço: Só para complementar sobre a acetilcolina, que tem funções diversas em nosso organismo: É responsável pelo “relaxamento” das musculaturas lisas (diafrágma, intestinos, esfincters diversos, etc) e podem causar uma queda de pressão (hipotensão) com efeitos sérios. O efeito (colateral ?) mais recorrente quando do uso de donepezila (ERANZ, EPEZ, DONEPEZIL) é o aumento da motilidade gastro-intestinal (diarréia precedida de “barulhos anormais” no abdômen). O efeito de eventual aumento da memória de longo prazo se dá pelo mecanismo de “facilitação” ou diminuição da resistência natural entre os neurônios responsáveis pela estimulação e ligação plástica entre estes, que causa um nova ligação física entre os axiônios, promovendo assim um “caminho” para a circulação elétrica que, teoricamente, faz com que ocorra uma série de fenômenos biofísicos que absorvem determinada experiência. Resumindo: com uma maior circulação de acetilcolina no hipocampo (mas não só nesta parte, haja visto que esta substância transpoem a barreira hemato-encefálica) há um “afrouxamento” da resistência natural entre os neurônios que coordenam o mecanismo do esquecimento, assim, teoricamente, as informações traduzidas à nível bioquímico e eletroquímico são amparadas por tais neurônios. a partir de então surge a plasticidade neuronal que coincidirá com aquela “lembrança sugerida”.
Mas há um detalhe de grande importância: Não há confirmação científica de que o mecanismo da donepezila tem capacidade de tornar definitiva o processo efetivado com o seu uso, podendo tal memória vir a ser mais rapidamente desfeita a partir de um distanciamento sináptico quando do fim de seu uso. Inclusive há tambem mais uma fato: Há relatos de que a donepezila causa uma grande sonolência, além de um relaxamento exacerbado, com casos de impotência masculina por relaxamento das válvulas do presentes no corpo cavernoso por antagonismo ao óxido nítrico.
Assim, talvez não seja o melhor fármaco para ser utilizado por quem enseja o aumento cognitivo, devido ao sono e eventuais efeitos colaterais que envolvem a auto estima e controle fisiológico.
Em outra postagem eu defendi o uso de donepezila, bem como de metilfenidato e modafinila, porém após testes concluí que talvez não haja um benefício maior do que o custo à utilização deste fármaco.
Em tempo, há em outras linhas de pesquisas, com resultados satisfatórios, o indício de que a famosa creatina aliada à ACETYL L-CARNITIVA (e não apenas L-CARNITINA) tem revertido uma boa perspectiva quanto ao aumento da memória de longo prazo.
Só para não deixar dúvidas: L-Carnitina e Acetyl L-carnitina são as mesmas substâncias, porém há um processamento diferente para a Acetyl L-Carnitina, onde esta é processada à forma acética (acetyl) para que possa passar pela barreira hemato-encefálica e chegar ao cérebro (assim como a colina, que para chegar ou sair do cérebro assume o isômero ACETYL:: acetilcolina). A creatina deverá possuir o selo de qualidade internacional e padronizado “CREAPURE”, para evitar matéria prima de origem duvidosa.
Com o uso contínuo então a donepezila se mostra eficaz, mas se parar de tomar as memórias adiquiridas não se fixam? Não entendi!
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intelligence on just posting videos to your blog when you could be giving us something
informative to read?
Onde encontrar Aniracetam aqui no Brasil, especificamente em Brasília?
Very nice write-up. I definitely appreciate this site. Stick with it!
É triste!!! Traduzi uns 3 textos sobre o Piracetam do inglês e os comprimi em um só, minha mãe comentou com suas amigas médicas e elas reprovaram, falaram que é coisa de ”retardado”, que é só para quem teve AVC … Vi que no mundo inteiro não precisa de prescrição médica só no Brasil, PORRA!!!!!!!! e vi que os fármacos, os médicos etc NÃO SABEM que tal serve para pessoas normais, eu não tenho convênio e NÃO TEM COMO eu adquirir prescrição médica para o piracetam, pois os médicos daqui são manipulados com informações tendenciosas e a maioria nunca ouviu falar da aplicação em pessoas normais, a cada dia O MEU FASCÍNIO POR ESSAS DROGAS CRESCE, eu to falando mano, um dia eu vou virar um traficante dessas drogas (brinco)….raiva!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu preciso!!! Eu estudo das 15h à 00h e eu preciso render, que tristeza TO CANSADO DE DESPERDIÇAR TEMPO… adeus
Estranho. Nunca precisei de receita ou prescrição pra obter piracetam em farmácias aqui em Campinas-SP.
“adeus” ! Será que ele se matou ?
Qual o melhor nootropics ,para dar euforia e concentração? Uso ritalina e queria uma substancia parecida,mas com menos efeitos colaterais.
Basta ler o artigo inteiro. ^.^
Encontrei vários fornecedores de piracetam no site alibaba, ótimos preços por sinal! Porém essa substancia é controlada no brasil, como fazer pra importa-la?
O piracetam não é controlada no Brasil! Nootropil(PIRACETAN)o nome do medicamento.
Gente, alguém poderia me dizer quantas vezes ao dia devo tomar o Piracetam para melhorar a memória e a atenção/concentração?
Gostaria de saber se persiste a evidência que com o uso de donepezila temos um aumento na memória de longo prazo. Também gostaria de saber se alguém conseguiu comprar o aniracetam, como acho? Quero tomar creatina aliada à acetyl L-carnitina.
Qual e a melhor dessas drogas?
Parabéns, realmente é o melhor e mais completo texto sobre o assunto que já li, e tenho lido esse assunto a bastante tempo.
Tu tens algum contato?
ADENDO: O artigo mais específico que foi escrito por ti: http://wiki.lesswrong.com/wiki/Biological_Cognitive_Enhancement
Também é magnífico. Meus parabéns…
Qual é a sua formação João Lourenço? Tens mais alguns artigos ou vídeos sobre o assunto?
Se tiver e puder encaminha-los, tanto aqui quanto por endereço de e-mail seria de grande valia para conhecimento próprio e disseminação da informação.
Abraço…
Olá João, eu gostaria de saber se existe alguma contra indicação de utilizar dois remédios ao mesmo tempo como o piracetam e o modafinil???
Obrigado